Trimovax

Princípio ativo:
Classe: vacinas

Prevenção conjunta do sarampo, caxumba e rubéola em crianças suscetíveis a partir de 12 meses de idade. Em crianças que vivem em comunidades, admite-se como 9 meses o limite inferior para se indicar a vacinação. Esta vacina é recomendada para crianças; no caso da necessidade de vacinação de adultos é aconselhado Rudivax para a rubéola e Imovax Mumps para a caxumba.

As seguintes manifestações podem ser observadas com o uso de TRIMOVAX: febre baixa ou moderada (37,7 oC a 39,4 oC); discreto exantema; cefaléia; sintomas de rinofaringite; náusea; linfadenopatia; mal-estar geral; parotidite uni ou bilateral, acompanhada ou não de febre. O exantema geralmente aparece entre o 5º e o 12º dia após a vacinação e persiste por um ou dois dias. Em alguns casos podem ocorrer inflamação articular e dor, particularmente nos joelhos e punhos. Essas alterações são limitadas e de curta duração. Também podem ocorrer as seguintes manifestações no local da aplicação da vacina: sensação de queimação ou ferroadas, edema, prurido, eritema, dor, aumento da sensibilidade e(ou) enduração. A ocorrência de febre alta (superior a 39,4 oC), reação anafilática, convulsões, encefalite ou meningoencefalite é rara. Também existem alguns raros relatos de orquite, surdez, pancreatite e púrpura trombocitopênica relacionados à vacinação contra o sarampo, caxumba e(ou) rubéola. A meningite asséptica associada ao uso de vacinas contra caxumba contendo a cepa Urabe AM9 ocorre entre 15-30 dias após a vacinação e apresenta um quadro clínico geralmente benigno, que raramente evolui com seqüelas. A incidência de meningite asséptica associada à vacina é variável. Relatos passivos mostram uma incidência entre 1 caso/60.000 e 1 caso/250.000 doses. A vigilância ativa revela uma incidência entre 1 caso/4.000 e 1 caso/20.000 doses, sendo 1 caso/15.000 doses administradas a melhor estimativa. Entretanto, estes valores são consideravelmente menores do que a taxa de comprometimento do sistema nervoso central causado pela doença natural. Existem alguns relatos isolados de síndrome de Guillain-Barré, síndrome de Reye, neurite óptica, retinopatia, paralisia ocular e ataxia cerebelar temporalmente associados à vacinação contra sarampo, mas cuja causa não está definida. Existem poucos relatos de panencefalite subaguda esclerosante em indivíduos sem história clínica de sarampo natural, mas que receberam a vacina monovalente contra sarampo. Estudos demonstram que a incidência de panencefalite subaguda esclerosante em indivíduos vacinados contra o sarampo é significativamente menor (aproximadamente 1 caso por milhão de doses distribuídas) do que os 5 a 10 casos por milhão de casos de doença natural. Portanto, parece que ao prevenir o sarampo, a vacina trivalente viral reduz de forma significativa a chance de ocorrência de panencefalite subaguda esclerosante.

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