Streptase

Princípio ativo: estreptoquinase

O tratamento com estreptoquinase deve ser instituído tão logo seja possível, após surgimento do evento trombótico. É improvável que a terapia por estreptoquinase seja benéfica, se instituída mais de: 14 dias após surgimento da trombose venosa profunda; 6 a 8 horas após surgimento da oclusão arterial central de retina; 10 dias após surgimento da trombose venosa central de retina; 6 semanas em oclusões arteriais crônicas. Trombólise em longo prazo: em trombólise em longo prazo, adultos recebem uma dose inicial de 250.000 UI de estreptoquinase por infusão intravenosa durante um período de 30 minutos, seguida por uma dose de manutenção de 100.000 UI por hora. A duração da terapia depende da resposta clínica, mas não deve exceder 12 horas para o tratamento de trombose dos vasos centrais da retina ou 5 dias em todas as outras indicações. A administração de estreptoquinase causara diminuição marcante no plasminogênio e no fibrinogênio e aumentos no tempo de trombina, tempo de tromboplastina parcial ativada e tempo de protrombina. Heparina não deve ser (re)instituída durante ou após infusão de estreptoquinase até que o tempo de trombina ou o tempo de tromboplastina parcial ativada tenha atingido menos que 2 ou 1,5 vezes o valor de controle normal, respectivamente (ver recomendação do fabricante para uso apropriado de heparina). Trombólise a curto prazo: como uma alternativa para a lise em longo prazo, deve ser considerada a lise em curto prazo com altas doses, com 1.500.000 UI de estreptoquinase por hora. Em pacientes com tromboses das artérias e veias periféricas pode ser administrada uma dose inicial de 250.000 UI em 30 minutos, seguida de dose de manutenção de 1.500.000 UI por hora, durante 6 horas. Se a trombólise não for completamente bem sucedida, o esquema de infusão de Streptase de 6 horas pode ser repetido no dia seguinte. Entretanto, repetição do tratamento não deve ser conduzida mais que 5 dias após a primeira aplicação. Heparina não deve ser (re)instituída durante ou após infusão de altas doses de estreptoquinase a curto prazo até que o tempo de trombina ou o tempo de tromboplastina parcial ativada tenham atingido menos que 2 ou 1,5 vezes o valor de controle normal, respectivamente (ver recomendação do fabricante para uso apropriado de heparina). Trombólise local: para aplicação intra-arterial de estreptoquinase, pacientes com trombose aguda, subaguda ou crônica ou embolia das arterias periféricas devem receber doses macicas de 1.000 a 2.000 UI de estreptoquinase, a intervalos de 3 a 5 minutos. A duração do tratamento depende do sucesso terapêutico. A dose total não deve exceder 120.000 UI de estreptoquinase. Cada aplicação da terapia de estreptoquinase local deve ser seguida de tratamento com heparina como uma proteção contra retrombose. A dose de heparina é regulada individualmente de acordo com a recomendação do fabricante. Recomenda-se profilaxia em longo prazo contra retrombose. Reconstituição e diluição: para assegurar que o conteúdo do frasco seja rápido e completamente dissolvido, 5 ml de solução fisiológica devem ser injetados dentro do frasco e o vácuo residual abolido afrouxando rapidamente a agulha da seringa. Após o preparo, Streptase pode ser armazenado na temperatura de 2 a 8ºC durante 24 horas, sem perda de atividade. Para administração com bomba de infusão, solução fisiológica, solução lactato de Ringer, solução de glicose ou frutose a 5% podem ser usadas como diluente. Para diluições maiores, especialmente quando uma boa estabilidade é requerida durante períodos prolongados, Haemaccel pode ser usado como diluente. - Superdosagem: reações tóxicas ou adversas relacionadas a uma superdosagem de estreptoquinase não foram descritas. Não foi provado que tanto a gravidade como a duração de complicações hemorrágicas sejam positivamente afetadas pelo aumento da dose de estreptoquinase. Em caso de hemorragia grave, a terapia com estreptoquinase deve ser interrompida. Todas as informações referentes ao manejo de complicações hemorrágicas estão descritas no item Reações adversas.

Reações precoces: podem ocorrer febre e calafrios, cefaléia, sintomas gastrintestinais, exantema generalizado, lombalgia e dores musculoesqueléticas, mas que geralmente respondem bem à terapia sintomática. Se ocorrer hipotensão, esta poderá ser controlada pela diminuição temporária da velocidade de infusão. Foram observadas eventualmente taquicardia ou bradicardia. Podem ocorrer reações alérgicas leves a moderadas, tais como, rubor, urticária e dispnéia. Estas reações geralmente não requerem descontinuação da infusão de estreptoquinase, mas podem ser controladas com terapia concomitante com corticosteróides e/ou anti-histamínicos. Em raros casos foram observadas reações anafiláticas que chegaram até a choque. Se ocorrer alguma reação anafilática, a infusão deve ser descontinuada e o paciente receber imediatamente epinefrina por via intravenosa. Em seguida, deve receber altas doses de corticosteróides por injeção intravenosa lenta. Hemorragias: hemorragias leves podem ser precipitadas principalmente em locais lesionados. Se ocorrerem tais hemorragias, medidas locais devem ser tomadas para controlar a hemorragia. Foram relatadas hemorragias internas severas envolvendo localizações gastrintestinais, hepáticas, geniturinárias ou retroperitoniais. Foram reportadas hemorragias intracerebrais em conexão com o tratamento do infarto do miocárdio. Para outras dosagens, indicações e populações de pacientes, é difícil precisar a incidência de hemorragias severas, devido às diferentes posologias e aos diferentes intervalos de infusão. Se ocorrer hemorragia incontrolável a infusão com estreptoquinase deve ser imediatamente suspensa. Nas complicações hemorrágicas sérias, um inibidor de proteinase pode ser administrado, por exemplo, aprotinina, na seguinte dose: inicialmente 500.000 UIC ou, se necessário, até 1.000.000 UIC, seguida de 50.000 UIC por hora por gotejamento intravenoso até a parada da hemorragia. Em seguida, é recomendável uma combinação com antifibrinolíticos sintéticos. Se necessário, os fatores de coagulação podem ser substituídos. Outras reações: além das arritmias devido ao infarto do miocárdio, podem ocorrer arritmias reperfusionais, assim como hemorragias intramiocárdicas em casos individuais, sob terapia trombolítica. Pode ser demonstrado, entretanto, que parada cardíaca devido à fibrilação ventricular é mais rara em pacientes com infarto do miocárdio tratados com estreptoquinase do que em pacientes tratados convencionalmente. Em casos esporádicos, sintomas soroalérgicos e neuroalérgicos (polineuropatia) foram reportados em coincidência temporal com administração de estreptoquinase. Em poucos casos foi observado edema pulmonar não cardiogênico, principalmente após terapia trombolítica intracoronária em pacientes com infartos extensos do miocárdio. Podem ocorrer elevações transitórias das transaminases séricas, assim como da bilirrubina em casos individuais. Poucos casos de embolia por colesterol foram descritos em coincidência temporal com terapia trombolítica, particularmente em pacientes submetidos à angiografia. O risco de embolia pulmonar em pacientes com trombose venosa profunda não é maior durante tratamento com estreptoquinase do que durante tratamento com heparina isoladamente. Se ocorrer embolia pulmonar aguda ou recorrente durante o tratamento, o esquema de terapia com estreptoquinase deve ser continuado como originalmente planejado, para assim lisar o coágulo. Não pode ser excluída embolização distal durante lise local de artérias periféricas ocluídas.

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