Tratamento de estados dolorosos espasmódicos que exigem além da terapêutica espasmolítica a administração de analgésicos, tais como: cólicas biliares, cólicas renais, dismenorréia, tenesmos.
Em pacientes sensíveis, independente da dose, a dipirona pode provocar reações de hipersensibilidade, com manifestações cutâneas do tipo alérgico. A reação de hipersensibilidade de maior importância, embora bastante rara, é a ocorrência de granulocitopenia ou agranulocitose, que é sempre um quadro muito grave. Caso durante o uso de dipirona surjam manifestações cutâneas ou mucosas, principalmente na boca ou garganta, o tratamento deve ser suspenso e o médico imediatamente consultado. Pacientes com história de reação de hipersensibilidade a outra drogas ou substâncias podem constituir um grupo de maior risco e apresentar efeitos colaterais mais intensos, até mesmo choque. Neste caso o tratamento deve ser imediatamente suspenso e tomadas as devidas providências médicas adequadas: colocar o paciente deitado com as pernas elevadas e as vias aéreas livres. Diluir 1 ml de adrenalina a 1:1000 para 10 ml e aplicar 1 ml por via endovenosa, a seguir uma dose alta de glicocorticóide. Se necessário, fazer reposição do volume sangüíneo com plasma, albumina ou soluções hidroeletrolíticas. Com o uso da escopolamina: rash cutâneo, urticária, confusão especialmente em idosos, sensação de desmaio, enjôo, cefaléia e pode-se observar midríase. Interações medicamentosas: não se deve ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com Sedobion porque o efeito do álcool pode ser potencializado. O uso concomitante com a metoclopramida pode antagonizar os efeitos desta. Sedobion não deve ser administrado concomitantemente à ciclosporina. Igualmente não deve ser administrado a pacientes sob tratamento com clorpromazina, pois pode ocorrer hipotermia grave. O uso concomitante com haloperidol, a longo prazo, pode aumentar a pressão intra-ocular.
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