Princípio ativo: mesilato de pefloxacino
Tratamento das infecções causadas por germes sensíveis à pefloxacina, especialmente nas manifestações: septicêmicas e endocardíticas; meníngeas; respiratórias; otorrinolaringológicas; renais e urinárias; ginecológicas; abdominais e hepatobiliares; osteoarticulares; cutâneas. Peflacin não deve ser prescrito como medicamento de primeira escolha na suspeita de infecção por Streptococcus e Pneumococci, devido à sua sensibilidade inconstante. A associação com outro antibiótico pode ser justificada, quando for observado o aparecimento de resistência por parte de Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Deve ser realizada monitorização biológica da resistência.
Peflacin geralmente é bem tolerado, mas podem ocorrer: distúrbios digestivos: gastralgias, náuseas, vômitos, diarréia, e em alguns casos, excepcionalmente, colite pseudomembranosa. Distúrbios cutâneos: fotossensibilidade, eritema, púrpura vascular. Excepcionalmente pode ocorrer síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell, eritema multiforme. Manifestações alérgicas: urticárias, excepcionalmente edema de Quincke e choque anafilático. Distúrbios musculoesqueléticos: tendinite e ruptura do Tendão de Aquiles, nas primeiras 48 horas após o início do tratamento, podendo ser bilateral; mialgia e/ou artralgias, dores musculares. Distúrbios neurológicos: convulsões, alterações da vigilia, distúrbios do sono, alucinações, mioclonia, dor de cabeça, vertigem, parestesia, irritabilidade, confusão. Excepcionalmente, pode ocorrer neuropatias periféricas, com agravamento da miastenia. Distúrbios hematológicos: trombocitopenia, quando usado em altas doses (1600 mg/dia), neutropenia, hipereosinofilia. Raramente, pode ocorrer aumento de transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubina. Insuficiência renal: muito excepcionalmente, têm sido relatados casos de insuficiência renal aguda, sendo a maioria associada a infecções severas.
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