Mevalotin

Princípio ativo:

O tratamento com Mevalotin deve ser considerado um dos componentes numa intervenção multifatorial nos indivíduos com risco aumentado de doença vascular aterosclerótica devido à hipercolesterolemia. A terapia com Mevalotin deve ser associada a uma dieta restrita em gorduras saturadas e colesterol quando a resposta à dieta e outras medidas não farmacológicas isoladas não forem adequadas. Prevenção da doença arterial coronariana: pacientes com hipercolesterolemia sem doença arterial coronariana clinicamente evidente, Mevalotin é indicado como um adjunto à dieta para reduzir o risco de infarto do miocárdio fatal e não fatal. Também é indicado como adjunto nos procedimentos de revascularização do miocárdio, quando necessário, assim como na melhora da sobrevida destes pacientes através da redução das mortes cardiovasculares. Mevalotin é indicado para redução dos níveis de colesterol-LDL, colesterol total e triglicérides que se encontram elevados em pacientes com hipercolesterolemia primária e dislipidemia mista (Fredrickson tipo IIa e IIb). Antes de se iniciar a terapia com Mevalotin, causas secundárias de hipercolesterolemia (p. ex.: obesidade, diabetes mellitus insuficientemente controlada, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, desproteinemias, doença obstrutiva do fígado, terapia com outros fármacos, alcoolismo) deverão ser excluídas, e deverá ser realizado um perfil lipídico para medir C-total, HDL-C e TG. Progressão da doença aterosclerótica e eventos clínicos cardiovasculares: em pacientes hipercolesterolêmicos com doença aterosclerótica cardiovascular, Mevalotin está indicado como adjunto à dieta para reduzir a velocidade de progressão da aterosclerose e para reduzir a incidência de eventos cardiovasculares clínicos. Em estudos clínicos controlados, Mevalotin resultou em diminuição do objetivo combinado de infarto do miocárdio ou mortes por todas as causas. Infarto do miocárdio: Mevalotin é indicado para reduzir o risco de infarto do miocárdio recorrente em pacientes com nível plasmático de colesterol médio, necessidade de procedimentos de revascularização do miocárdio (cirurgia ou angioplastia) e redução do risco de acidente vascular cerebral e ataques isquêmicos transitórios) (TIAs).

Esqueléticas: miopatia, rabdomiólise. Neurológicas: disfunção de vários nervos cranianos (alteração do paladar, piora dos movimentos extra-oculares, paralisia facial), tremor, vertigem, perda de memória, parestesia, neuropatia periférica, paralisia nervoperiférica. Reações de hipersensibilidade: raramente tem sido relatada síndrome de hipersensibilidade que inclua uma ou mais das seguintes alterações: anafilaxia, angioedema, síndrome semelhante ao lúpus eritematoso, polimialgia reumática, vasculite, púrpura, trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica, anticorpo antinúcleo positivo e aumento da taxa de eritrossedimentação, artrite, artralgia, urticária, astenia, fotossensibilidade, febre, calafrios, rubor, mal-estar, dispnéia, epidermite tóxica com necrose, eritema multiforme, incluindo síndrome de Stevens-Johnson. Gastrintestinal: anorexia, vômitos, pancreatite, hepatite, incluindo hepatite crônica ativa, icterícia colestática, alteração gordurosa no fígado e, muito mais raramente, cirrose, necrose hepática fulminante e hepatoma. Geniturinário: ginecomastia, perda da libido e disfunção na ereção.

Bula completa

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