Ifos

Princípio ativo:

Antineoplásico. Imunossupressor.

Náuseas e vômitos podem ser reduzidos mediante a administração prévia de um antiemético do tipo ondansetrona. Freqüentemente ocorre alopecia, que é reversível após algumas semanas. A administração de doses elevadas do medicamento provoca leucopenia, que é reversível dentro de 5-10 dias, e pode ocorrer também eritrocitopenia e trombocitopenia. Em virtude dessas alterações, deverão ser realizados controles periódicos do quadro sangüíneo. Aconselha-se também praticar uma terapia concomitante à base de antibióticos e antimicóticos. Indicam-se, adicionalmente, transfusões sangüíneas e administração de gamaglobulina. A leucometria atinge sua maior queda entre o 5º e o 10º dia após início do tratamento, iniciando a recuperação entre o 10º e 14º dia e retornando à normalidade no término da 2ª e 3ª semana. Foram relatados ocasionalmente transtornos da coagulação. A terapia com ifosfamida pode causar cistite, inclusive hemorrágica. Por esta razão, são necessários controles regulares, mesmo diários, do sedimento urinário durante o tratamento. Como medida profilática, recomenda-se a administração abundante de líquidos, pelo menos 4 litros/dia, e um diurético pode ser de grande valor. A alcalinização da urina (por exemplo, complexos de citrato) deve ser realizada durante pelo menos 24 horas após a última dose de medicamento. Recomenda-se a administração conjunta do uroprotetor mesna, na proporção de 60% da dose de ifosfamida, fracionada em 3 tomadas sendo 15 minutos antes e 4 e 8 horas após a administração do quimioterápico para diminuição da urotoxicidade do citostático e redução do risco de lesões do tipo hemorrágicas no trato urinário. Estas medidas devem ser seguidas especialmente em pacientes de alto risco, ou seja, aqueles que apresentam história de doenças da bexiga ou que foram submetidos anteriormente a irradiações abdominais baixas. Por esta razão, são necessários controles regulares do sedimento urinário, até diários. As funções hepática e renal não sofrem alterações desde que se apresentem normais no início da terapia. Caso haja alteração destas funções, a terapia deverá ser adiada até a normalização das mesmas. Houve uma incidência de 10% de toxicidade sobre o SNC. Os efeitos secundários mais comuns têm sido confusão e torpor, contudo há informações sobre espasmos tônico-clônicos, agitação motora, instabilidade emocional e desorientação. A espermatogênese e a ovulação podem ser afetadas. Outros efeitos secundários relatados são estomatite, diarréia, fibrose pulmonar, alergia, dermatite e irritação venosa.

Bula completa

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