Fungizon

Princípio ativo: anfotericina b
Classe: antimicoticos sistemicos

FUNGIZON é indicado no tratamento de pacientes com infecções fúngicas progressivas potencialmente graves. Esta potente droga não deve ser usada no tratamento de infecções fúngicas não invasivas.
FUNGIZON é indicado especificamente para tratar infecções fúngicas potencialmente graves, dada à sensibilidade de espécies do gênero : Aspergillus, Blastomyces, Candida, Coccidioides, Cryptococcus, Histoplasma, os agentes causadores de mucormicoses incluindo as espécies sensíveis do gênero Absidia, Mucor e Rhizopus, e espécies sensíveis relacionadas de Conidiobolus e Basidiobolus, e Sporothrix.
FUNGIZON pode ser útil no tratamento da leishmaniose americana mucocutânea, mas não é a droga de escolha como terapia primária.
O produto pode ser administrado a pacientes imunocomprometidos com febre persistente e que não tiveram sucesso na resposta à terapia antibacteriana apropriada.

Embora alguns pacientes possam tolerar a dose total de anfotericina B sem dificuldades, a maioria apresenta algumas intolerâncias, particularmente durante o início da terapia. Sua intolerância poderá ser minimizada pela administração de aspirina, outros antipiréticos (por ex. : acetaminofeno), anti-histamínicos ou antieméticos. A meperidina (25 a 50 mg IV) tem sido utilizada em alguns pacientes para diminuir a duração dos calafrios e da febre após a terapia com anfotericina B.
A administração intravenosa de doses baixas de corticosteróides, imediatamente antes ou durante a infusão de anfotericina B, pode ajudar a diminuir as reações febris. A corticoterapia deverá ser mantida ao mínimo (vide INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
A adição de heparina (1000 unidades por infusão), a mudança do local de aplicação, o uso de agulha pediátrica (scalp) e o esquema de dias alternados podem diminuir a incidência de tromboflebite. O extravazamento pode causar irritação química.
As reações adversas mais comuns são:
Geral - febre (às vezes acompanhada de calafrios que ocorrem habitualmente 15 a 20 minutos após o início do tratamento); mal-estar e perda de peso.
Gastrintestinal - anorexia, náusea, vômitos, diarréia, dispepsia e dor epigástrica espasmódica.
Hematológicas - anemia normocrômica e normocítica.
Locais - dor no local da aplicação intravenosa, com ou sem flebite, ou tromboflebite.
Músculo-esquelético - dor generalizada, incluindo dores musculares e articulares.
Neurológicas - enxaqueca.
Renais - diminuição e anormalidades da função renal, incluindo: azotemia, aumento da creatinina sérica, hipocalemia, hipostenúria, acidose tubular renal e nefrocalcinose, geralmente reversíveis com a interrupção da terapia. Entretanto danos de caráter permanente ocorrem com freqüência, especialmente nos pacientes recebendo grandes quantidades cumulativas (acima de 5 g) de anfotericina B. Terapia concomitante com diuréticos pode representar fator de pré-disposição ao comprometimento renal, ao passo que a repleção ou a suplementação de sódio podem reduzir a ocorrência de nefrotoxicidade.
Os seguintes efeitos adversos também foram relatados:
Geral - rubor.
Alérgicos - reações anafilactóides ou outras reações alérgicas.
Cardiovasculares - parada cardíaca, arritmias, incluindo fibrilação ventricular, dispnéia, hipertensão, hipotensão, choque.
Dermatológicos - erupção cutânea, particularmente a maculopapular, prurido.
Gastrintestinais - anormalidades nos testes da função hepática, icterícia, insuficiência hepática aguda, gastrenterite hemorrágica, melena.
Hematológicas - agranulocitose, alterações da coagulação, trombocitopenia, leucopenia, eosinofilia, leucocitose.
Neurológicos - convulsões, perda de audição, zumbido, vertigem transitória, visão turva ou diplopia, neuropatia periférica, encefalopatia (vide PRECAUÇÕES), outros sintomas neurológicos.
Pulmonares - dispnéia, broncoespasmo, edema pulmonar não-cardíaco, pneumonite hipersensitiva.
Renais - hipomagnesemia, hipercalemia, insuficiência renal aguda, anúria, oligúria.

Bula completa

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