Esquizofrenia, estados neuróticos depressivos, síndromes vertiginosas.
Neurológicas: sedação ou sonolência, discinesia precoce (torcicolo espasmódico, crises oculogíricas, trismo e síndrome extrapiramidal), que diminuem com a administração de um antiparkinsoniano anticolinérgico; discinesia tardia, que pode ocorrer em todo tratamento prolongado com neurolépticos; não é controlável com anticolinérgicos, que podem exacerbar os sintomas. Endócrinas e metabólicas: hiperprolactinemia, que pode causar amenorréia, galactorréia, ginecomastia, impotência ou frigidez. Autonômicas: crises hipertensivas (em hipertensos ou portadores de feocromocitomas), hipotensão ortostática. - Superdosagem: as manifestações clínicas de superdosagem variam de acordo com a quantidade de droga ingerida. Abrangem desde agitação e obnubilação mental, sintomas extrapiramidais de variados graus, até hipotensão e coma. O tratamento inclui monitoração apropriada, diurese osmótica alcalina e, se necessário, drogas antiparkinsonianas. Tentativas de indução de êmese são ineficazes devido à ação antiemética central da sulpirida. Há registros de superdosagem com até 16 g, e sem morte do paciente.
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