Duomet

Princípio ativo: cimetidina
Classe: antagonistas h2

Duomet está indicado no tratamento dos distúrbios do trato gastrointestinal superior, nos quais a redução da secreção ácida seja benéfica para o alívio sintomático, a obtenção da remissão e a prevenção da recorrência.
No tratamento da úlcera duodenal aguda, úlcera gástrica benigna, úlcera de boca anastomótica e pós-cirúrgica, úlcera péptica recorrente e esofagite péptica.
No controle de condições hipersecretórias patológicas, como a Síndrome de Zollinger-Ellinson, na mastocitose sistêmica, adenomas endócrinos múltiplos, síndrome pós-operatória de intestino curto, hiper-secreção idiopática.
Na prevenção das úlceras de estresse em pacientes gravemente enfermos e de alto risco e, também, como medida de apoio no controle de hemorragia devido a úlceras pépticas ou erosões do trato gastrointestinal superior.
Nos pacientes sob anestesia geral, inclusive em mulheres submetidas a cesarianas, Duomet reduz a acidez e o volume das secreções gástricas, diminuindo o risco de dano pulmonar promovido pela aspiração de conteúdo gástrico (Síndrome de Mendelson).
Pode ser usado no tratamento a curto prazo dos sintomas de condições dispépticas caracterizadas por dor abdominal superior, particularmente quando relacionadas com as refeições e quando não se consegue identificar qualquer causa orgânica.
Em grande número de pacientes tratados com dose reduzida por períodos superiores a três anos, mostrou-se seguro e eficaz na prevenção da recidiva das úlceras gástricas e duodenais, em particular naqueles pacientes com história de recidivas ou complicações freqüentes, assim como em pacientes com patologias concomitantes que possam tornar a cirurgia um risco maior do que o habitual.

A Cimetidina é excepcionalmente bem tolerada.
Em reduzido número de casos, algumas leves reações adversas foram registradas durante o tratamento: diarréia leve e transitória, cansaço, tonteira e erupções cutâneas.
À semelhança dos outros antagonistas H2, observou-se também ginecomastia durante o tratamento com Cimetidina. Esta condição pode permanecer inalterada com a manutenção da terapia ou desaparecer após o término do tratamento.
Os antagonistas dos receptores H2 podem afetar a nematimetria. Foram descritos casos de redução na contagem leucocitária, inclusive agranulocitose, em pacientes tratados com Cimetidina, com alguns poucos casos de recorrência quando da reinstituição do tratamento. Estes pacientes geralmente apresentavam graves patologias concomitantes e estavam recebendo outras drogas ou tratamento sabidamente capazes de reduzir a contagem das células sangüíneas.
Trombocitopenia (na proporção de 3 casos por milhão de pacientes) e raros casos de anemia aplástica foram também relatados. Estados confusionais reversíveis foram descritos com o emprego de antagonistas H2, sendo mais comuns em pacientes idosos e/ou gravemente enfermos, portadores de insuficiência renal ou síndrome de sofrimento cerebral. Estes estados confusionais geralmente desaparecem nas primeiras 24 horas após a suspensão do medicamento.
Foram relatados pequenos aumentos da creatinina plasmática que não progrediram com a transaminase sérica e raros casos de hepatites, febre, nefrite intersticial e pancreatite, os quais desaparecem após a suspensão do medicamento.

Bula completa

× Atenção: Consulte um médico antes de tomar qualquer medicamento. O conteúdo disponibilizado por este site não pode em hipótese alguma substituir uma consulta médica. Tomar remédios ou iniciar tratamentos sem acompanhamento pode ser extremamente perigoso para sua saúde.
A Remediopédia tem como objetivo proporcionar informações sobre medicamentos de forma clara e objetiva. A Remediopédia não se responsabiliza pelo mal uso das informações disponibilizadas aqui.