Diltizem Ap

Princípio ativo:
Classe: antihipertensivos

Hipertensão arterial leve a moderada. Para o tratamento da angina pectoris devido ao espasmo das artérias coronarianas presente na angina variante de Prinzmetal (angina de repouso, com elevação do segmento ST durante a crise de angina); angina crônica estável (angina de esforço).

As principais reações adversas associadas ao bloqueio do influxo de cálcio são: edema, cefaléias, náuseas, tonturas, erupções, astenia. Outros efeitos colaterais mais raros são: cardiovasculares: bloqueio A.V. de 1º, 2º e 3º graus, arritmias, bradicardia, insuficiência cardíaca congestiva, hipotensão, rubor, palpitações, síncope. Sistema nervoso: perda de memória, distúrbios da marcha, alucinações, insônia, nervosismo, parestesias, alteração de personalidade, sonolência, zumbidos, tremores. Gastrintestinais: perda do apetite, constipação, diarréia, alteração do paladar, dispepsia, discretas elevações enzimáticas (DHL, TGO, TGP, fosfatase alcalina), vômitos, ganho ponderal. Dermatológicos: petéquias, prurido, fotossensibilidade, urticária. Outros: visão escurecida, olhos irritados, dispnéia, epistaxe, hiperglicemia, congestão nasal, noctúria, dor osteoarticular, poliúria, distúrbios sexuais. Interações medicamentosas: devido ao potencial para efeitos somatórios, é justificável tatear a dose de Diltizem AP cautelosa e cuidadosamente em pacientes em uso simultâneo com qualquer agente que atue na contratilidade e/ou condução cardíaca. Diltiazem sofre biotransformação pela função oxidativa do Citocromo P-450. Co-administração de diltiazem com outros agentes que seguem a mesma via de biotransformação pode resultar em uma inibição competitiva de seu metabolismo. Podem ser necessários ajustes na dose de drogas com metabolização similar ao se iniciar ou cessar a administração simultânea de diltiazem para a manutenção dos níveis séricos terapêuticos adequados. Quando usado com digitálicos ou betabloqueadores, diltiazem pode sofrer efeitos aditivos sobre o prolongamento da condução A.V. Diltiazem aumenta os níveis séricos da digoxina em cerca de 20%. O diltiazem é compatível com a nitroglicerina sublingual e outras formas de nitratos, no tratamento e na profilaxia dos quadros anginosos. Ao se associar com anti-hipertensivos, é preciso lembrar da hipotensão promovida pelo diltiazem, uma vez que estes efeitos irão se somar. Pacientes em uso regular de diltiazem devem ser cuidadosamente monitorizados devido a uma mudança em efeitos farmacológicos quando for iniciada e descontinuada a terapêutica com cimetidina; neste caso um ajuste na dose de diltiazem pode ser justificado. A depressão da contratilidade cardíaca, condutibilidade e automaticidade, tanto quanto a dilatação vascular associada a anestésicos pode ser potencializada por bloqueadores de canais de cálcio.

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