Princípio ativo: cloridrato de clorpromazina
CLOPSINA® é indicado em quadros psiquiátricos agudos ou no controle de psicoses de longa evolução.
Nas manifestações de ansiedade e agitação, soluços incoercíveis, náuseas e vômitos e neurotoxicoses infantis. CLOPSINA® também pode ser associada à barbitúricos no tratamento do tétano.
Como medicação pré-anestésica, na analgesia obstétrica e no tratamento da eclâmpsia.
CLOPSINA® é indicado nos casos em que houver necessidade de uma ação neuroléptica, vagolítica, simpatolítica, sedativa ou antiemética.
CLOPSINA® é um fármaco bem tolerado, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais. Geralmente, os efeitos adversos são leves e transitórios, desaparecendo com a continuidade do tratamento ou a redução da dose.
Se ocorrerem reações adversas neurológicas ou psíquicas graves, a administração de CLOPSINA® deverá ser suspensa e o médico informado imediatamente.
Os pacientes idosos são particularmente susceptíveis aos efeitos anticolinérgicos, neurológicos, psíquicos e cardiovasculares. A capacidade desses pacientes em metabolizar e eliminar fármacos pode estar diminuída, levando ao aumento da concentração plasmática.
Pode ocorrer sedação, sonolência, discinesias precoces (torcicolo espasmódico, crises oculógiras, trismo, que melhoram com a administração de antiparkinsonianos anticolinérgicos), síndrome extrapiramidal (que melhora com a administração de antiparkinsonianos anticolinérgicos), discinesias tardias, que podem ser observadas durante tratamento prolongado (nestes casos os antiparkinsonianos não agem ou podem piorar o quadro), hipotensão ortostática, efeitos atropínicos (secura da boca, obstipação intestinal, retenção urinária), prolongamento do intervalo QT, impotência, frigidez, amenorréia, galactorréia, ginecomastia, hiperprolactinemia, reações cutâneas como fotodermias e pigmentação da pele, aumento de peso, depósito pigmentar no segmento anterior do olho, excepcionalmente leucopenia ou agranulocitose (portanto, recomenda-se o controle hematológico nos três ou quatro primeiros meses de tratamento).
Raramente foram relatados priapismo, icterícia colestática e lesão hepática, principalmente do tipo colestática ou mista.