Ciflox

Princípio ativo: ciprofloxacina
Classe: antibióticos sistêmicos

DOSE DIÁRIA/INDIVIDUAL NO ADULTO
Cistite Infecções das vias aéreas e urinárias, renais e do trato gastrointestinal (incluindo febre tifóide). Outras infecções (p. ex.: otorrinolaringológicas, maxilofaciais, odontológicas, oftalmológicas, dos orgãos genitais masculino e feminino, das vias biliares, dos tecidos moles, dos ossos e articulações, sepsis, peritonite, risco de infecção em pacientes com neutropenia, esterilização intestinal seletiva em pacientes imunossuprimidos). 2 x 250 mg 2 x 250 mg a 500 mg 2 x 500 mg
Nos casos de infecção severa (p. ex.: infecções recidivantes em pacientes com mucoviscidose, infecções abdominais graves, osteomielite e infecções articulares) causadas por Pseudomonas, Staphylococcus ou Streptococcus, a dose pode ser aumentada para 2 x 750 mg/dia.
Os casos de gonorréia aguda, em pacientes de ambos os sexos e cistite aguda não complicada em mulheres, podem ser tratadas com uma dose única oral de 250 mg.
Nos pacientes idosos a dose deve ser reduzida ao mínimo, em função da gravidade do quadro infeccioso e do clearance de creatinina.
CIFLOX não é o antibiótico de primeira escolha para o tratamento das pneumonias por pneumococos em pacientes ambulatoriais. No entanto é indicado nas pneumonias causadas por Klebsiella, Enterobacter, Proteus, Pseudomonas, Haemophilus, Branhamella, Legionella e Staphylococcus.
Em relação às infecções otorrinolaringológicas, CIFLOX está indicado na otite média e nas infecções dos seios paranasais (sinusite), quando causadas por agentes gram-negativos, incluindo Pseudomonas e Staphylococcus.
Na infecção do trato urinário, provocada por Chlamydia, a dose diária deve ser aumentada para 2 x 750 mg. Nas infecções do trato urinário não complicadas ou do trato gastrointestinal, pode-se administrar até 500 mg em dose única diária.
Posologia na insuficiência renal e hepática
1. Em função renal alterada: 1.1. Em clearance de creatinina entre 31 e 60 ml/min/1,73 m 2, ou em concentração de creatinina sérica entre 1,4 e 1,9 mg/100 ml: a dose máxima diária, nesses casos, deverá ser de 1.000 mg/dia por via oral. 1.2. Em clearance de creatinina igual ou menor a 30 ml/min/1,73 m 2, ou em concentração de creatinina sérica igual ou maior do que 2,0 mg/100 ml: a dose máxima diária deverá ser de 500 mg/dia por via oral.
2. Em função renal alterada + hemodiálise: nos dias de diálise, após a mesma, conforme item 1.2.
3. Função renal alterada + CAPD: Administrar 1 comprimido de 500 mg (ou 2 comprimidos de 250 mg).
4. Em função hepática alterada: Não é necessário ajuste de dose.
5. Em casos de funções renal e hepática alteradas: o ajuste de dose deve ser feito de acordo com os itens 1.1 e 1.2.

Os seguintes efeitos colaterais têm sido observados:
Efeitos sobre o trato gastrointestinal: Vômito, náusea, diarréia, dispepsia, dor abdominal, flatulência e anorexia. Diarréia grave e contínua, durante ou após a terapia, pode ser causada por colite pseudomembranosa, a qual exige imediata interferência médica. Neste caso, a terapia com ciprofloxacino deve ser interrompida e instituída medicação apropriada (p. ex.: vancomicina por via oral 4 x 250 mg/dia). Medicamentos inibidores do peristaltismo são contra-indicados.
Efeitos sobre o sistema nervoso central: Tontura, cefaléia, cansaço, agitação e tremor.
Em casos muito raros: insônia, paralgesia periférica, estado de angústia, crise convulsiva, sudorese, desequilíbrio, pesadelo, confusão mental, depressão, alucinações, aumento da pressão intracraniana e ansiedade.
Em casos individuais: reações psicóticas. Em alguns casos, estas reações ocorreram logo após a primeira administração de ciprofloxacino. Em tais circunstâncias, deve-se suspender imediatamente o tratamento com CIFLOX e informar o médico.
Reações relativas aos orgãos sensoriais: Muito raramente: alteração do olfato e paladar, distúrbios visuais (p. ex.: diplopia, visão colorida), zumbido, alteração transitória da audição, especialmente para altas freqüências.
Reações de hipersensibilidade: Em alguns casos, as seguintes reações já ocorreram após a primeira administração de ciprofloxacino, devendo o tratamento ser interrompido e o médico imediatamente informado.
Reações dermatológicas como: erupções cutâneas, prurido, febre medicamentosa. Muito raramente: hemorragias puntiformes na pele (petéquias), formação bolhosa acompanhada de hemorragia (bolhas hemorrágicas) e pequenos nódulos (pápulas) com formação de crostas, evidenciando comprometimento vascular (vasculite).
Eritema nodoso, eritema multiforme bolhoso (menor), síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de Lyell. Nefrite intersticial, hepatite, necrose hepática, evoluindo, muito raramente, para insuficiência hepática com risco de vida.
Reações anafiláticas/anafilactóides (p. ex.: edemas facial, vascular e laríngeo), dispnéia progressiva, chegando ao estado de choque (com risco de vida) em alguns casos, após a primeira administração. Nestes casos, a administração de CIFLOX deve ser interrompida e tratamento médico adequado deve ser instituído.
Efeitos sobre o sistema cardiovascular: Taquicardia. Muito raramente: sensação de calor, enxaqueca, síncope.
Outros efeitos colaterais: Dor e edema da articulação. Muito raramente: sensação generalizada de fraqueza, dores musculares, fotossensibilidade, alteração transitória da função renal, incluindo insuficiência renal transitória.
Em casos isolados, durante a administração de ciprofloxacino, predominantemente em pacientes idosos em tratamento sistêmico anterior com glicocorticóides, aquilotendinite foi observada, que pode ocasionar a ruptura do tendão de Aquiles. Portanto, ao primeiro sinal de aquilotendinite (tumefação dolorosa) a administração de CIFLOX deve ser suspensa e o médico consultado.
O uso a longo prazo ou administrações repetidas de CIFLOX pode levar a superinfecção com bactérias resistentes ou com fungos semelhantes às leveduras.
Efeitos sobre o sangue e seus componentes: Eosinofilia, leucocitopenia, granulocitopenia, anemia, trombocitopenia. Muito raramente: leucocitose, trombocitose, anemia hemolítica, alterações dos valores de protrombina.
Influência sobre parâmetros laboratoriais/sedimento urinário: Pode ocorrer aumento temporário das transaminases, da fosfatase alcalina ou icterícia colestática, especialmente em pacientes com doença hepática prévia. Aumento temporário da uréia, creatinina e bilirrubina séricas. Em casos individuais: hiperglicemia, cristalúria e hematúria.
Reações locais: Muito raramente: flebite.
Outras informações: Pode haver retardo na capacidade de reagir prontamente às situações, comprometendo a habilidade de dirigir ou operar máquinas, mesmo com a administração sendo feita corretamente, de acordo com a prescrição. Tal fato ocorre principalmente com a ingestão concomitante de álcool.

Bula completa

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