Princípio ativo: calcitonina sintética de salmão
Osteoporose pós-menopausa: estudos baseados na determinação do cálcio orgânico total indicaram ser o Calsynar eficiente na prevenção da perda progressiva da massa óssea; no tratamento da osteoporose pós-menopausa, associado a uma ingestão adequada de vitamina D e suplementação de cálcio. Doença de Paget: demonstrou-se que o tratamento é útil tanto para dor óssea, quanto para as síndromes de compressão nervosa devidas à doença da coluna vertebral e/ou crânio, e também para as hipercalcemias de imobilização.
Hipercalcemia: Calsynar, associado a outros agentes é indicado no tratamento precoce das emergências hipercalcêmicas, enquanto não se estabelece a terapia específica da doença básica. A ação hipocalcemiante da calcitonina é usualmente rápida, sendo maior na hipercalcemia devida a uma reciclagem óssea aumentada, como a da doença de Paget e da tireotoxicose. O tratamento é útil também na hipercalcemia da neoplasia maligna, intoxicações por Vitamina D, imobilização e hiperparatireoidismo.
A calcitonina é particularmente útil em pacientes hipercalcêmicos com insuficiência renal ou cardíaca concomitante.
A calcitonina, em casos raros e de maneira transitória, pode causar náuseas, vômitos, rubor facial, formigamento das mãos e paladar desagradável. Esses sintomas melhoram com a continuação do tratamento, não requerendo a sua suspensão. Podem surgir, ocasionalmente, hipertensão arterial, aumento da freqüência urinária, poliúria, mal-estar e astenia. Há relato de casos isolados de sintomas de tetania ou hipocalcemia transitória sem importância clínica. Podem ocorrer reações de hipersensibilidade com o uso da calcitonina, como reação no local da aplicação, erupções da pele, urticária, prurido, febre, calafrios e arrepios. Existe o risco de reações alérgicas anafilactóides, incluindo choque, angioedema e dispnéia. Têm sido relatados, embora raramente, casos de reação no local da injeção.
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