Pyridium

Princípio ativo: cloridrato de fenazopiridina

Alívio sintomático da dor, ardência, frequência, urgência de micção e demais desconfortos decorrentes da irritação da mucosa do trato urinário inferior causados por infecção, trauma, cirurgia, procedimentos endoscópicos ou passagens de sondas e cateteres.

Sistema nervoso central: cefaléia. Gastrintestinais: náusea, vômito e diarréia. Hipersensibilidade e dermatológicas: rash, prurido, descoloração, reação anafilactóide e hepatite por hipersensibilidade. Hematológicas: metemoglobinemia, anemia hemolítica, agente hemolítico potencial na deficiência de G-6-P-D, sulfemoglobinemia. Outras: distúrbios visuais, toxicidade renal e hepática usualmente associadas com a superdosagem, calculose renal, icterícia, descoloração de fluidos corpóreos e meningite asséptica.

Pyridium 100 mg: adultos: 2 drágeas, 3 vezes ao dia após as refeições. Pyridium 200 mg: adultos: 1 drágea, três vezes ao dia após as refeições. Quando usado concomitantemente com um agente antimicrobiano para tratamento de infecção urinária, a administração de Pyridium não deve exceder dois dias. Se os sintomas persistirem, o paciente deve ser reavaliado. Superdosagem: excedendo-se a dose recomendada em pacientes com função renal normal ou administrando-se a dose usual a pacientes com disfunção renal (comum em pacientes idosos), pode ocorrer elevação do nível sérico de fenazopiridina e reações tóxicas. Metemoglobina geralmente ocorre após uma superdosagem severa e aguda. Neste caso, administrar solução azul de metileno a 1%, 1 a 2 mg/kg de peso intravenosamente, ou 100 a 200 mg de ácido ascórbico por via oral; devem causar uma redução rápida da metemoglobinemia e desaparecimento de cianose, o que auxilia no diagnóstico. Numa situação de superdosagem crônica pode ocorrer anemia hemolítica com corpos oxidativos de Heinz e células em forma de foice (degmacitos) podem estar presentes. A deficiência de G-6-P-D nas hemácias pode predispor à hemólise, embora a hemólise possa ocorrer com doses normais em pacientes com G-6-P-D Mediterrânea. Pode ocorrer também toxicidade e insuficiência renal ocasional e disfunção hepática.

O paciente deve ser avisado que a fenazopiridina produz uma coloração vermelho-alaranjada na urina e nas fezes, e pode causar manchas. A fenazopiridina pode causar descoloração dos fluidos corpóreos e manchas nas lentes de contato têm sido reportadas. Coloração amarelada da pele ou da esclerótica pode indicar acúmulo de fenazopiridina decorrente de excreção renal prejudicada, devendo a medicação ser descontinuada. Deve-se levar em consideração o declínio da função renal comum em pacientes com idade avancada. A fenazopiridina pode mascarar condições patológicas e interferir com os resultados de testes laboratoriais que usam métodos de análise colorimétrico, espectrofotométrico ou fluorimétrico. Os pacientes com deficiência de G-6-P-D devem ser avisados para utilizarem o produto com cautela, já que estes são susceptíveis à hemólise oxidativa e podem ter um maior potencial para desenvolver anemia hemolítica. Testes laboratoriais: a fenazopiridina pode interferir com os resultados de testes laboratoriais que usam métodos de análise colorimétrico, fotométrico ou fluorimétrico. Os valores alterados dos testes laboratoriais de urina podem incluir cetona (nitroprussiato de sódio), bilirrubina (teste de espuma, teste de Fouchet para mácula em disco de talco, comprimido de Franklin-teste de Fouchet, reagente de p-nitrobenzeno diazônio p-tolueno sulfonato), ácido diacético (teste de cloreto ferrico de Gerhardt), ácido clorídrico livre, glicose (teste de glicose oxidase), 17-hidroxicorticosteróides (Glenn-Nelson modificado), 17-cetosteróides (modificação Holtorff Koch de Zimmerman), porfirinas, albumina (teste de descoloração de tiras do reagente azul de bromofenol, teste do anel de ácido nítrico), fenolsulfonaftaleína, urobilinogênio (interferência da cor com reagente de Ehrlich), e urinálise (teste espectrofotométrico ou baseados em coloração). A fenazopiridina também confere uma cor vermelho-alaranjada as fezes nos testes de coloração. - Uso na gravidez: um estudo prospectivo em humanos demonstrou que a fenazopiridina atravessa a placenta para dentro do compartimento fetal. Não há estudos adequados e bem controlados em gestantes. Portanto, a fenazopiridina somente deve ser administrada a gestantes se o benefício obtido superar claramente o risco. - Uso na lactação: não se sabe ainda se a fenazopiridina ou seus metabólitos são excretados no leite humano. Deve-se decidir por descontinuar a amamentação ou a droga, uma vez que muitas drogas são excretadas no leite humano, levando-se em consideração a importância do tratamento para a mãe. - Uso pediátrico: ainda não foram realizados estudos adequados e bem controlados em crianças. Não foram documentados problemas pediátricos específicos. - Interações medicamentosas: não tem sido estudada de uma maneira sistematica a interação de fenazopiridina com outras drogas. No entanto, a literatura médica até o momento não relacionou interações significativas.

Parke Davis Warner Lambert

Pacientes com hipersensibilidade ao componente ativo da fórmula, e a pacientes portadores de insuficiência renal e disfunção hepática severa.

Caixas com 25 drágeas de 100 mg e com 18 drágeas de 200 mg.

Cada drágea de 100 mg contém: cloridrato defenazopiridina 100 mg. Cada drágea de 200 mg contém: cloridrato de fenazopiridina 200 mg.

Fenazopiridina

Analgesicos Genito-urinarios


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