Cor Mio

Princípio ativo: cloridrato de amiodarona

Arritmias ventriculares (profilaxia e tratamento): taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular hemodinamicamente instáveis. É eficaz nas arritmias ventriculares em pacientes com coronariopatia que já apresentaram taquicardia ventricular e fibrilação ventricular, na taquicardia ventricular idiopática recorrente e
nas arritmias ventriculares presentes na cardiopatia chagásica. Nos pacientes com miocardiopatia dilatada, amiodarona diminui a incidência de taquicardia ventricular. No tratamento antiarrítmico profilático dos pacientes com arritmias ventriculares complexas persistentes e assintomáticas após infarto do miocárdio,
reduzindo a mortalidade e os eventos arrítmicos. Nos pacientes portadores de arritmia ventricular maligna (com exceção do sub-grupo de pacientes com antecedente de fibrilação ventricular e fração de ejeção menor do que 30%), evitando a morte súbita cardíaca. Nos pacientes com miocardiopatia hipertrófica
concomitante à arritmia ventricular maligna, melhorando a sobrevida. Na angina associada às arritmias e à insuficiência cardíaca não controlada, em casos de contra-indicação ou de ineficácia de outros tratamentos.
Arritmias supraventriculares (profilaxia e tratamento): arritmias supraventriculares refratárias ao tratamento convencional, especialmente quando se associam à Síndrome de W-P-W, incluindo a fibrilação atrial paroxística, o flutter atrial, a taquicardia ectópica e a taquicardia supraventricular paroxística tanto das
reentradas do nó AV como da taquicardia reentrante AV.

Arritmias ventriculares:
De ataque: de 800 a 1.200 mg ao dia durante um período de 1 a 2 semanas, a dose se reduzirá até 600 ou 800 mg ao dia durante 1 mês e posteriormente se diminuirá outra vez até a mínima dose de manutenção.
De manutenção: aproximadamente 400 mg ao dia. Nos pacientes com arritmias ventriculares complexas persistentes e assintomáticas após infarto do miocárdio, administra-se 1.000 mg ao dia durante um período de 5 dias. A dose se reduzirá a 200 mg ao dia, sob a forma de manutenção.
Nos pacientes com angina do peito recomenda-se a administração de 600 mg ao dia durante 2 semanas e, a dose diminuirá a 400 mg ao dia durante 2 semanas mais. A dose de manutenção mínima eficaz varia segundo o paciente de 200 a 400 mg ao dia.
Taquicardia supraventricular:
De ataque: de 600 a 800 mg ao dia.
De manutenção: de 200 a 400 mg ao dia.

Gravidez: deve-se levar em conta a relação risco-benefício (dado seus potenciais efeitos adversos no neonato) nas pacientes que durante a gravidez apresentaram taquiarritmias que ameaçam a vida e que forem refratárias a outros antiarrítmicos. Lactação: a amiodarona é excretada no leite materno; a criança recebe aproximadamente 25% da dose materna, logo não é recomendável o uso de amiodarona em mulheres que estejam amamentando. Geriatria: os idosos podem experimentar um aumento na incidência de efeitos neurotóxicos e disfunção tireoideana.
A relação risco-benefício deve avaliar-se nas seguintes situações clínicas: insuficiência cardíaca congestiva, disfunção hepática, hipopotassemia, disfunção tireoideana incluindo bócio ou nódulos, também recomenda-se considerar que durante a cirurgia cardíaca a céu aberto em pacientes que recebem amiodarona, existe o risco de hipotensão após a eliminação da circulação extra-corpórea.

HEXAL DO BRASIL LTDA.

COR MIO não deve ser usado quando existirem as seguintes entidades clínicas:
bloqueio AV pré-existente de segundo ou terceiro grau sem marcapasso, por haver risco de bloqueio cardíaco completo; episódios de bradicardia que dêem lugar a síncope, a menos que estejam controlados por um marcapasso (a amiodarona diminui o automatismo do nó sinusal, podendo produzir bradicardia sinusal resistente à atropina); pacientes que apresentam síncope e bloqueio de ramo com estudo
eletrofisiológico do feixe de His mostrando um intervalo HV superior a 65 m/seg, a menos que seja implantado um marcapasso.

20 comprimidos 200 mg.

Cloridrato de Amiodarona

Antiarritmicos


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